Após reajuste rebaixado, trabalhadoras e trabalhadores da educação decretam greve em BH os6h

Publicado em 06 de Junho de 2025 às 16h23.

Mais de duas mil pessoas participaram da assembleia da Campanha Salarial 2025 da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (MG), que terminou com a decisão unânime de iniciar uma greve por tempo indeterminado, a partir desta sexta-feira (6). r5156

A paralisação é uma resposta ao reajuste de apenas 2,49% proposto pela gestão do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), percentual inferior à inflação e ao piso nacional do magistério, o que gerou forte reação da categoria. Além do reajuste linear de 2,49%, referente somente à inflação de janeiro a abril de 2025, a Prefeitura também sinalizou um aumento do vale-refeição no mesmo índice e o reajuste do benefício para R$ 60 no mês seguinte à aprovação da lei, entre outras medidas. 

Durante a assembleia, realizada na tarde de quinta-feira (5), trabalhadoras e trabalhadores também aprovaram uma pauta de reivindicações prioritárias. Entre os principais pontos estão: recomposição salarial com base nos índices de reajuste do piso nacional do magistério; reposição imediata do quadro de professoras e professores, com ênfase nas escolas municipais de educação infantil (Emeis), onde a carência é mais grave; reestruturação da carreira; redução do número de estudantes por sala, para garantir melhores condições de ensino e trabalho; ampliação do tempo de planejamento e tratamento isonômico entre professoras e professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental; além da garantia de paridade nas recomposições salariais das aposentadas e dos aposentados, conforme previsto em lei.

Após a assembleia, foi realizado um ato público que percorreu as ruas da capital mineira até a sede da Prefeitura. Com faixas, cartazes, palavras de ordem e forte presença popular, a mobilização expressou a indignação coletiva de quem luta por uma educação pública de qualidade e por condições dignas de trabalho. 

Calendário de mobilizações
A assembleia também aprovou um calendário de mobilizações para manter a categoria unida e pressionar o governo municipal por respostas concretas. Entre as ações estão reuniões do Comando de Greve, atividades nas regionais com uso de carro de som, colagem de cartazes, panfletagens definidas localmente, e uma manifestação marcada para a próxima terça-feira (10), às 15h, em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, com a pergunta central: “Cadê o dinheiro da educação?”.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH) reforçou a importância da participação ativa de toda a categoria nas atividades da greve. Para o sindicato, a proposta da Prefeitura representa um ataque à valorização profissional e à educação pública, e o momento exige união, resistência e mobilização.

Greve no DF
No Distrito Federal, professores e professoras da rede pública distrital decidiram manter a greve. A proposta apresentada pelo governo foi considerada insuficiente pela categoria, em assembleia realizada nessa quinta-feira (5). A categoria enfrenta a criminalização do movimento por parte do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Antes do início da paralisação (2), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou a aplicação de uma multa diária de R$ 1 milhão ao Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) caso o movimento paredista fosse deflagrado. Nesta sexta-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, suspendeu a multa e pediu informações à desembargadora e ao governo do DF sobre a abusividade da greve declarada pela Justiça distrital. 

Com informações do Sind-REDE/BH e da Agência Brasil. Foto: Sind-REDE/BH

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